Esta modalidade de arquitetura nasceu na década de 70. Segundo seus parâmetros, uma obra só pode modificar o ambiente que a envolve em mínima escala. Para tanto, os responsáveis pela edificação devem usar em grande parte material de procedência natural, zelando por um emprego lúcido dos bens indispensáveis para a iluminação e a renovação do ar. Assim, atinge-se o objetivo de diminuir os gastos nesse campo.
É importante também verificar cuidadosamente a origem da matéria-prima, exigindo-se certificados de proveniência de cada material; ela deve ser adquirida junto a negociantes legítimos, que também compartilhem do desejo de reduzir os danos ao meio ambiente e a emissão de gases poluentes.
Há de se calcular, também, a quantidade de água que será utilizada, pois ela deve igualmente ser racionada através de um planejamento inteligente, com o emprego de inovações tecnológicas como a reutilização de água, emprego de água da chuva, de torneiras e chuveiros equipados com temporizadores ou sensores. Outro elemento essencial é o aquecimento solar da água ou a adoção da energia eólica.
Algumas providências são ideais para quem se preocupa com a preservação ambiental. Situar a residência e as janelas de acordo com a trajetória do sol no horizonte e o rumo do vento, é uma delas. Outra precaução que se pode implementar é a utilização de vidros duplos, os quais permitem que o espaço seja adequadamente iluminado durante o dia, sem que o ambiente se torne muito quente; desta forma há uma ampla redução dos custos energéticos. As construções que seguem todos estes procedimentos são recompensadas com um selo, na proporção das medidas acolhidas pelos construtores, que torna o imóvel bem mais valorizado e qualitativo.
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